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Viseu: suspeito de homicídio morreu

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Homem disparou sobre o antigo chefe e fugiu. Acabou por morrer num acidente de viação

O suspeito dos disparos ocorridos segunda-feira de manhã nas instalações de Viseu da Moviflor e da seguradora Açoreana morreu esta madrugada num acidente de viação, disse à Agência Lusa fonte da Polícia Judiciária.

A mesma fonte explicou que o homem «teve um acidente numa ravina dos arredores de Águeda» e «terá falecido no local», cerca das 03:30.

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Excesso de velocidade e piso molhado

Velocidade excessiva e piso molhado terão estado na origem do despiste, disse à Agência Lusa fonte dos bombeiros. Ivo Almeida, adjunto dos Bombeiros Voluntários de Águeda, explicou que às 03:25, um civil deu o alerta para o acidente, na Estrada Nacional 336, entre Belazaima e Redonda.

«Pelo estado em que ficou a viatura, aparentemente ele iria com excessiva velocidade. O piso estava molhado, despistou-se e embateu contra um eucalipto», explicou.

A viatura «deslocou-se para uma ravina, o que dificultou os trabalhos de desencarceramento», que demoraram cerca de uma hora. Nessa altura, contou Ivo Almeida, os bombeiros já se tinham apercebido «de que não haveria nada a fazer» para salvar a vida do homem, de 30 anos, que «estava muito mal tratado». O corpo foi transportado para o Instituto de Medicina Legal de Aveiro cerca das 06:00.

Procurado por PSP, GNR e PJ

O homem despistou-se no seu Seat Ibiza, o mesmo onde segunda-feira tinha fugido nas instalações de Viseu da seguradora Açoreana, iniciando-se uma «caça ao homem», com PSP, GNR e PJ no terreno.

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Era suspeito de ter disparado um tiro de caçadeira contra o supervisor da loja da Moviflor de Viseu, onde trabalhou até ter tido um acidente na viagem do emprego para casa, há cerca de dois anos.

O supervisor da Moviflor, de 34 anos, residente em Bassar, Viseu, acabou por morrer já no bloco operatório do Hospital de S. Teotónio, deixando um filho de 6 anos.

Depois, o homem seguiu para as instalações da seguradora Açoreana, tendo valido a intervenção de um mediador, de 62 anos, que evitou que disparasse contra os seis funcionários que aí se encontravam.

Segundo tinha dito Manuel Luís Capela, responsável pela agência Açoreana de Viseu, na sequência do acidente, que estava coberto pelo seguro, o suspeito teria sido tratado pelos médicos da seguradora mas, «em termos clínicos, não haveria mais nada a fazer».

Actualizado às 10.15h

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