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Casa Pia: alegações finais já começaram

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A juíza Ana Peres, que preside ao colectivo de juízes que está a julgar o processo Casa Pia, decidiu aceitar o pedido de José Maria Martins, advogado de «Bibi», que disse precisar de tempo para analisar «mais de mil documentos». Apesar disso, a magistrada não considerou necessário adiar as alegações finais. O Ministério Público, aliás, já começou a falar.

Recorde-se que sexta-feira passada foram juntos vários documentos, pedidos pelo tribunal à Casa Pia de Lisboa após requerimento de um dos arguidos, relativos aos veículos conduzidos por Carlos Silvino na instituição. José Maria Martins, defensor de Bibi, diz que não pode prescindir dos dez dias previstos na lei para se pronunciar sobre a junção dos mesmos, porque «são mais de mil documentos» para analisar.

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Casa Pia: o fim à vista?

Casa Pia: onde estão os miúdos

João Aibéo, procurador do MP, terá como missão sintetizar nas suas alegações finais todas as provas produzidas durante os quatro anos de julgamento e indicar todos os crimes, um a um, que considerou terem sido provados contra os sete arguidos.

À entrada para o julgamento, Catalina Pestana, ex-provedora da Casa Pia, disse estar «muito serena. Os homens e mulheres da Justiça tiveram tempo suficiente para formar a sua convicção e estou serena para ouvir o que o Ministério Público (MP) considerou provado».

Catalina Pestana explicou que iria assistir às alegações finais porque os miúdos lhe pediram para «ouvir tudo e perceber se o que eles contaram foi percebido». «É um momento solene para mim e para as vítimas, que acreditam que este julgamento vai ter fim», acrescentou.

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o ex-procurador adjunto Manuel Abrantes, afirmou hoje à chegada ao tribunal de Monsanto estar «ansioso, na expectativa do que o Ministério Público tem para dizer».

«Ao longo destes quatro anos tentámos dizer onde estávamos ou não estávamos, agora é a vez de o MP e os assistentes dizerem onde estavam, porque até agora não sabemos», disse Manuel Abrantes, à chegada ao tribunal para ouvir as alegações finais do Ministério Público no julgamento de abusos sexuais a menores na instituição.

Questionado pelos jornalistas à entrada do tribunal sobre como vê este dia, o arguido e apresentador de televisão Carlos Cruz limitou-se a responder: «com os olhos».

O advogado do arguido Manuel Abrantes, Paulo Sá e Cunha, afirmou aos jornalistas haver razões para pensar que o julgamento terá mais adiamentos, acrescentando que, embora seja «difícil nesta altura» ter grandes trunfos na manga, «vamos ver se não vêm de outro lado que não do MP».

Os arguidos Jorge Ritto, Hugo Marçal e João Ferreira Diniz recusaram prestar declarações.

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