O comandante do Regimento de Sapadores Bombeiros de Lisboa, António Antunes, garante que, apesar do cheiro intenso que se faz sentir em Lisboa, «não há perigo iminente de explosão». Em declarações aos jornalistas, o comandante afirmou que se houvesse esse perigo, as autoridades teriam determinado de imediato a evacuação dos edifícios, o que não aconteceu, já que foram os responsáveis de cada instituição que mandaram sair as pessoas.
«A situação não é de risco, nem de pânico», disse António Antunes. «Não posso afirmar que não há risco, só posso dizer que não é evidente. Temos aparelhos para medir a explosividade e riscos evidentes não há», adiantou, acrescentando ainda que também não foi detectada toxicidade.
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Contudo, o responsável admite que ainda não encontraram a causa do cheiro, já que não foi detectada nenhuma substância que o explique. A única certeza é que se trata de um gás e que está a fluir a partir da rede principal de esgotos, mas ainda é desconhecido o tipo de gás em causa e qual a sua origem.
Nas diligências para detectar a origem do cherio as autoridades levantaram uma tampa de telecomunicações, onde foram «detectados níveis de explosividade», disse Ana Lencastre, da Protecção Civil. Os bombeiros detectaram «presença de gás, mas não é gás natural. É seguramente no exterior dos edifícios», disse aos jornalistas a mesma fonte.
Para encontrar a causa, as autoridades presentes no local pediram a carta de esgotos. O cheiro foi inicialmente detectado na Avenida das Forças Armadas e espalhou-se depois pela Avenida 5 de Outubro, Praça de Espanha e Sete Rios, acompanhando a principal rede de esgotos.
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