Já fez LIKE no TVI Notícias?

Explosão: mulher em estado grave

Relacionados

Desde quinta-feira, Évora foi abalada por duas explosões

A mulher de 34 anos, que sofreu queimaduras na primeira explosão ocorrida em Évora, devido a uma eventual fuga de gás, está internada com «prognóstico reservado» no Hospital de S. José, em Lisboa, disse hoje à Lusa fonte hospitalar.

A mesma fonte escusou-se a adiantar mais pormenores sobre o quadro clínico da mulher, indicando apenas que está internada em «situação grave» nos cuidados intensivos da unidade de queimados do Hospital de S. José.

PUB

A primeira explosão aconteceu quinta-feira passada, ao início da tarde, num salão de cabeleireiro, tendo a mulher sofrido queimaduras de segundo e terceiro graus.

Uma outra pessoa sofreu ferimentos ligeiros e foi atendida no local pela Viatura de Emergência Médica e Reanimação (VMER).

A segunda explosão ocorreu na madrugada deste domingo, numa habitação numa rua próxima e, apesar de não ter provocado feridos, obrigou ao realojamento, num hotel da cidade, da família de quatro pessoas (pais e dois filhos) que residia na casa.

A habitação ficou danificada e sem as condições mínimas de habitabilidade.

Os dois imóveis estão situados em ruas próximas numa zona conhecida como a antiga quinta da Vista Alegre, na freguesia da Malagueira, uma das mais populosas da cidade.

O presidente da Câmara Municipal de Évora já excluiu hoje a necessidade de evacuar a zona habitacional onde ocorreram as duas explosões nos últimos dias, devido a uma eventual fuga de gás, garantindo que o nível de perigosidade é nulo.

PUB

«O abastecimento de gás canalizado continua cortado e, por isso, o nível de perigosidade é zero. Não há razão para tomar medidas que não se impõem, pelo que não colocamos a perspectiva de evacuação», disse José Ernesto Oliveira, em declarações à agência Lusa.

Cerca de 2.500 moradores estão sem gás canalizado desde domingo, depois de um corte no abastecimento, por precaução, devido a uma eventual fuga que provocou as duas explosões.

Empresa já testou a rede

A Gascan, uma das companhias de abastecimento de gás canalizado em Évora, onde ocorreram duas explosões, num salão de cabeleireiro e numa habitação, garantiu hoje já ter testado 90 por cento da rede, sem detectar fugas.

«Já testámos 90 por cento da rede e está estanque, sem fugas. Estamos a trabalhar nos outros dez por cento, para acabar os testes tão rápido como possível», disse à agência Lusa Megre Pires, administrador da empresa fornecedora de gás propano.

Segundo o mesmo responsável, alguns troços da rede de distribuição têm sido «difíceis» de testar porque «as válvulas de corte que têm que ser fechadas, para separar as condutas por segmentos, encontram-se em vivendas fechadas».

PUB

«Nesses casos, temos que abrir valas para conseguir testar a rede sem entrar nas casas e estamos a aproveitar para meter já rede nova, com materiais modernos», disse, frisando que, parte da área daquele bairro, possui rede de gás com «perto de 30 anos».

Já em 2006, sublinhou Megre Pires, a Gascan tinha substituído «partes da rede de abastecimento que não estavam em condições».

Instado sobre as recentes explosões, num salão de cabeleireiro, na quinta-feira, e numa habitação próxima, na madrugada de domingo, alegadamente provocadas por uma fuga de gás, o administrador da empresa sustentou ainda não saber a origem da fuga.

«Não sabemos o que aconteceu, nem se a fuga é nossa ou não. Para já, queremos é chegar a uma conclusão sobre a nossa rede e atestar que é cem por cento segura, sem lugar a dúvidas, para que a Protecção Civil possa mandar reabrir o abastecimento», disse.

PUB

Relacionados

Últimas