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Operário soterrado resgatado com vida

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Ficou preso após um desprendimento de terras numa obra de saneamento básico na Quinta da Amizade, em Setúbal

Um operário brasileiro de 23 anos foi resgatado esta quarta-feira com vida de uma vala onde ficou soterrado após um desprendimento de terras numa obra de saneamento básico na Quinta da Amizade, em Setúbal, que foi suspensa, informaram as autoridades, escreve a Lusa.

O alerta do acidente foi dado às 14:55 quando o trabalhador, de nacionalidade brasileira, ficou praticamente soterrado na vala, com pelo menos 2,5 metros de profundidade, devido a um desprendimento de terras.

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O comandante dos Bombeiros Sapadores de Setúbal, Mário Macedo, disse à Agência Lusa que o jovem tinha «parte da cabeça» à superfície, o «suficiente para poder respirar».

Caso contrário, ressalvou, «teria morrido por asfixia».

De acordo com Mário Macedo, os bombeiros prestaram o primeiro socorro à vítima, administrando-lhe oxigénio e colocando-lhe uma protecção cervical, antes de criarem as «condições de segurança» para entrarem na vala e a retirarem.

Assistido no local por uma equipa do Instituto Nacional de Emergência Médica, o homem, que apresentava um «traumatismo torácico» e estava «consciente», foi transportado para o Hospital de São Bernardo, em Setúbal, indicou o porta-voz do Instituto, Pedro Coelho dos Santos.

A administração do Hospital de São Bernardo adiantou à Lusa que o operário «foi estabilizado mas, dada a gravidade da situação, transferido para o Hospital de S. José», em Lisboa.

Do Hospital de S. José, a Lusa obteve a informação de que era aguardada, a qualquer momento, a entrada do sinistrado na urgência.

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A operação de salvamento demorou 40 minutos, envolvendo 19 bombeiros e cinco viaturas dos Sapadores de Setúbal, referiu o comandante da corporação, Mário Macedo.

A obra, que consistia na instalação de canalização de esgotos, foi suspensa e a entidade empregadora para a qual o operário trabalhava «notificada para adoptar medidas de segurança apropriadas», indicou a Autoridade para as Condições do Trabalho, que instaurou um inquérito para apurar as causas e responsabilidades do acidente.

O nome da entidade patronal não foi revelado mas, de acordo com o comandante dos Bombeiros Sapadores de Setúbal, tratava-se de uma obra particular de urbanização.

Na altura do acidente, encontravam-se no exterior da vala mais dois operários, um dos quais o manobrador de uma retroescavadora.

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