Mais de 400 pontes portuguesas têm «anomalias estruturais graves», segundo um estudo realizado em Setembro pela Estradas de Portugal (EP), citado esta sexta-feira pelo semanário Sol na sua página da Internet, escreve a Lusa.
Segundo o jornal, 415 pontes terão que ser sujeitas a «inspecções aprofundadas» para saber qual o seu estado exacto.
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Todas as que atinjam o grau cinco na escala de classificação, o que indica pior estado, terão de ser encerradas ao tráfego, refere o jornal.
O Sol acrescenta que no seu orçamento para este ano, a EP destina 106,5 milhões de euros (sete por cento do seu Plano de Investimentos) à conservação regular de estradas e pontes, sendo que às pontes cabe «pouco mais de 26 milhões de euros».
Além disso, apesar de desde o desastre da Ponte de Entre-os-Rios o número de técnicos da EP especialistas em pontes ter aumentado de dois para 31, só quatro estão ligados ao Sistema de Gestão de Conservação de Obras de Arte.
Assim, a EP tem que contratar fiscalização privada, que deverá custar este ano 12,4 milhões de euros.
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