Já fez LIKE no TVI Notícias?

Colo do útero: 21 reacções adversas à vacina

Relacionados

Infarmed registou 21 casos de reacções adversas à vacina Gardasil, mas não vai suspender medicamento

O presidente da autoridade do medicamento (Infarmed) admitiu esta sexta-feira ter registado 21 casos de reacções adversas à vacina Gardasil, contra o vírus do papiloma humano, mas afastou a necessidade de suspender o medicamento em Portugal, escreve a Lusa.

As autoridades espanholas suspenderam temporariamente um lote do medicamento esta semana, depois de se conhecerem casos de efeitos adversos, mas o Infarmed confirmou que nenhuma dose deste lote entrou em Portugal.

PUB

21 casos registados

O presidente da Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde (Infarmed), Vasco Maria, confirmou esta sexta-feira aos jornalistas a notificação de 21 casos de reacções adversas até ao momento, 14 dos quais considerados graves.

Em nenhum destes casos considerados graves, em que se registaram convulsões (um caso) ou sensação de desmaio, houve necessidade de internamento, sublinhou, acrescentando que as jovens vacinadas recuperaram rapidamente.

Medicamento ou injecção?

«É difícil saber se a situação se deve ao medicamento ou à injecção», observou, acrescentando que qualquer vacina comporta riscos e que no caso deste medicamento o «benefício é superior ao risco».

Vasco Maria disse ainda que os casos notificados pelos profissionais de saúde aconteceram imediatamente a seguir à injecção e que as jovens recuperaram espontaneamente, não havendo qualquer complicação.

Todos com reacções adversas

«Não há nenhum medicamento que não tenha notificações de reacções adversas», acrescentou, sublinhando que a situação está a ser investigada pela Agência Europeia do Medicamento.

PUB

Aquele organismo já recomendou que a vacina passe a incluir no folheto informativo a ocorrência de desmaios ou convulsões como possíveis efeitos secundários, que não estavam ainda descritos, acrescentou.

A vacina Gardasil, activa contra quatro sub-tipos do vírus que é considerado a causa mais provável do cancro do colo do útero, começou a ser comercializada em Portugal há cerca de dois anos e foi recentemente incluída no Plano Nacional de Vacinação.

No ano passado, a vacinação em Portugal incluiu as jovens nascidas em 1995. Este ano já podem receber a vacina as raparigas nascidas em 1996 e em 2010 serão vacinadas as que nasceram em 1997. Entre 2009 e 2011 está ainda previsto vacinar as que tenham 17 anos.

PUB

Relacionados

Últimas