A directora do DCIAP garantiu, esta sexta-feira, que o arquivamento do caso Freeport no Reino Unido não perturba as investigações em Portugal, aguardando o envio pelas autoridades britânicas de «documentos essenciais» à conclusão do processo.
O arquivamento «não perturba em nada a nossa investigação, o que perturba ainda é a não remessa dos documentos que nós pedimos, mas os colegas [britânicos] tiveram a amabilidade de dizer que brevemente estará cá tudo», afirmou à Lusa Cândida Almeida.
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Freeport: fim da investigação inglesa
Questionada sobre o sentido da expressão «brevemente», a magistrada declarou: «Nós esperamos que o brevemente seja para a semana ou daqui a dez dias.»
«Quando tivermos os elementos estamos em condições de também concluir o processo», assegurou.
Cândida Almeida precisou que estes «elementos» são «documentos essenciais», nomeadamente «contabilidade da casa-mãe e e-mails trocados com portugueses», com os quais «é possível prever a conclusão» das investigações.
A procuradora-geral adjunta falava em Lisboa, à entrada de um jantar de homenagem ao procurador-geral adjunto António Cluny, antigo presidente do Sindicato dos Magistrados do Ministério Público.
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