As últimas alegações finais do julgamento do processo de pedofilia da Casa Pia decorrem esta segunda-feira no Tribunal de Monsanto, Lisboa, a cargo da defesa da arguida Gertrudes Nunes, escreve a Lusa.
Cabe ao advogado Manuel Silva contrapôr às acusações do Ministério Público de que a dona de uma vivenda em Elvas proporcionava na sua residência encontros sexuais entre outros cinco arguidos no processo e alunos casapianos a troco de dinheiro.
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A sexagenária incorre no crime de lenocínio, termo que designa a promoção da prostituição com fins lucrativos.
Casa Pia: «Manobra concertada para denegrir» a investigação
A partir de terça-feira estão previstas as contra-alegações a cargo do Ministério Público (seis horas), da defesa dos sete arguidos que o pretendam fazer e dos representantes da Casa Pia e de um dos jovens alegadamente abusados.
Esta fase surge depois de dois meses - incluindo uma interrupção que abrangeu o Natal e o Ano Novo - de alegações finais, onde acusação, defesa e assistentes esgrimiram os últimos argumentos perante o colectivo de três juízes que vai lavrar a decisão final.
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