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Casa Pia: vítimas querem inquérito às «influências políticas»

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Advogado dos assistentes também defende inquérito parlamentar. Para averiguar «influências políticas» que alegadamente livraram nomes de ir a julgamento

O advogado que representa a Casa Pia no processo de abusos sexuais afirmou esta quinta-feira que as vítimas gostariam de ver um inquérito parlamentar para averiguar «influências políticas» na investigação que alegadamente livraram vários nomes de ir a julgamento, escreve a Lusa.

«As vítimas também gostariam de ver um inquérito parlamentar para averiguar as influências políticas no inquérito e na investigação que levaram à não pronúncia de algumas pessoas», afirmou Miguel Matias, em declarações à Agência Lusa, quando instado a comentar o pedido de inquérito parlamentar feito quarta-feira pela defesa de Carlos Cruz.

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O advogado do apresentador, Ricardo Sá Fernandes, defendeu após o fim das suas alegações finais que deveria haver um inquérito parlamentar que apurasse o funcionamento do Ministério Público e Instituto Nacional de Medicina Legal, a quem apontou falhas no processo de inquérito que levou à pronúncia de Carlos Cruz, cuja absolvição pediu ao colectivo de juízes como «única decisão justa e intelectualmente sustentável».

Do outro lado da barricada, o advogado que representa os jovens que acusam Cruz e os outros arguidos contrapõe que deveria haver um inquérito para saber por que não estão a ser julgados outros nomes que foram investigados mas ficaram fora do despacho de pronúncia, sem os especificar.

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«Outro processo que não conheço...»

Sobre os fundamentos da defesa de Cruz, Miguel Matias ironizou: «O doutor Sá Fernandes deve estar em outro qualquer processo que não conheço».

Entre os nomes em causa, o mais notório foi o do ex-ministro socialista Paulo Pedroso, que chegou mesmo a estar preso preventivamente, tendo sido entretanto libertado e com o tribunal a atribuir-lhe uma indemnização por «erro grosseiro» do Ministério Público por «prisão ilegal».

Miguel Matias acrescentou que ainda não decidiu se vai fazer uma réplica às alegações finais das defesas, um repto deixado na quarta-feira por Ricardo Sá Fernandes ao representante das vítimas e ao procurador do Ministério Público.

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