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Tolerância zero para telemóveis

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Aparelhos encontrados nas salas de aula entregues aos pais ou à PSP e se não forem reclamados serão doados a instituições de caridade. Carolina Michaelis começa a aplicar regulamento já existente e inicia reflexão profunda sobre civismo

A solução proposta pela Direcção Regional de Educação do Norte (DREN de confiscar os telemóveis apanhados nas salas de aula começa esta segunda-feira a ser aplicada na escola Carolina Michaelis, no Porto.

No arranque do terceiro período, após a polémica sobre as agressões físicas e verbais à professora de francês, Adozinda Cruz.

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Todos os aparelhos encontrados dentro das sacas de aula serão confiscados e entregues à família ou à PSP. Os telemóveis não reclamados serão doados a instituições de caridade no final do ano lectivo.

«Trata-se de um objecto ilícito à luz do regulamento da escola. Os aparelhos retirados aos alunos já eram devolvidos às famílias no dia seguinte. Não deixa de ser lamentável que muitos encarregados de educação se recusem a ir buscar os aparelhos, alegadamente por concordarem com a sanção. O facto é que muitos desses alunos apareciam no dia seguinte com outro telemóvel. Isto acontece em várias escolas. A questão é que esta medida de apreensão só faz sentido se os pais se envolverem», referiu a directora da DREN, Margarida Moreira, citada pelo Jornal de Notícias.

O primeiro dia de aulas do terceiro período será marcado por uma reflexão e debate sobre civismo, envolvendo alunos e docentes e que irá prolongar-se pelos próximos meses.

A docente Adozinda Cruz vai continuar em casa durante mais algumas semanas, dado encontra-se muito fragilizada. «Ela está muito fragilizada devido à exposição pública a que foi sujeita», referiu Margarida Moreira.

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