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Carlos Cruz fala aos jornalistas com lágrimas nos olhos

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Apresentador não tem familiares no Campus da Justiça, mas diz-se acompanhado «ao longe»

Carlos Cruz não quis falar sobre os crimes que já foram dados como provados na leitura do acórdão do processo Casa Pia, mas, no intervalo para almoço, desabafou com os jornalistas depois de falar ao telefone com a sua esposa.

Emocionado, o apresentador, que apenas está acompanhado de duas amigas e de um médico, não se considera sozinho esta sexta-feira.

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«Estou acompanhado pela minha consciência, estou acompanhado ao longe pela minha família, pela minha ex-mulher e pela minha filha no Brasil, pela minha filhota...», enumerou, com lágrimas nos olhos.

Perante a insistência dos jornalistas, Cruz aceitou deixar uma mensagem à família: «Adoro-vos. Sou igual àquilo que vocês conheceram e não deixarei de o ser.»

O arguido justificou que «nos momentos difíceis» gosta de estar sozinho. Mas não deixou de ter a seu lado o advogado Ricardo Sá Fernandes que, minutos antes, queixou-se aos jornalistas por não ter ao dispor uma sala onde pudesse reunir com o seu cliente durante o intervalo para almoço.

VEJA AQUI TODO O «FILME» DA MANHÃ, AS REACÇÕES DOS ARGUIDOS E O QUE PODE ESPERAR DO ACÓRDÃO

O colectivo de juízes do processo Casa Pia interrompeu ao início da tarde, pelas 13:08, a leitura do resumo da sentença para um período de almoço.

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O tribunal já deu como provados factos relativamente a todos os sete arguidos e considerou que os arguidos agiram conscientes do prejuízo para as vítimas.

Na leitura desta manhã o tribunal deu como provados quatro crimes de Carlos Cruz, três de Jorge Ritto, cinco de Manuel Abrantes, de Ferreira Diniz, dois de Gertrudes Nunes, dois de Hugo Marçal, e pelo menos nove de Carlos Silvino.

Hugo Marçal já reagiu com indignação à sentença, uma vez que dos 36 crimes de que estava acusado apenas foram dados como provados dois de lenocínio. «Ser condenado a 6 meses ou a 25 anos para mim é rigorosamente igual», afirmou.

O colectivo de juízes rejeitou.ainda a hipótese das vítimas terem sido «manipuladas» e combinado histórias para incriminarem os arguidos.

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