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Os dias de um processo

Relembre os acontecimentos que marcaram este julgamento

16/12/2004 - Carlos Silvino começa a prestar declarações. «Relativamente aos factos constantes do despacho de pronúncia, tanto eu como os restantes arguidos somos os culpados de tudo», diz. Confessa-se «arrependido» e quer «pedir desculpas» aos jovens.

Dias depois afirma ter conhecido «Jorge Ritto, Carlos Cruz, Ferreira Diniz, Hugo Marçal e Gertrudes Nunes». E implica o ex-ministro Paulo Pedroso em «festas, com sexo à mistura», na casa de Gertrudes Nunes, em Elvas e na casa dos «érres», no Restelo. Implica, ainda, Carlos Mota, secretário de Cruz e o médico José Camisão.

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Silvino diz que o motorista Magalhães conduzia os alunos para a colónia de Colares e para «a praia da Adraga, onde os miúdos eram filmados todos nus».

26/1/2005 - O ex-provedor adjunto Manuel Abrantes é confrontado com 44 chamadas para Silvino, que justifica com assuntos de serviço ou pequenos favores pessoais.

Durante as oito sessões em que foi ouvido tentou justificar algumas discrepâncias na lista integrada de portagens, multibanco e chamadas de telemóvel.

14/02/2005 - Carlos Cruz começa a depor e garante: «Nunca abusei sexualmente de ninguém».

Mais tarde declara ter escrito a «Bibi», dentro da prisão, «para perceber o que se passava». Sobre as perguntas que escapam ao período da acusação, o ex-apresentador de televisão só responde depois de ouvir jovens. Diz, entretanto, ter dispensado Carlos Mota por suspeitas de abusos sexuais.

9/3/2005 - A provedora da Casa Pia, Catalina Pestana, começa a prestar declarações.

11/04/2005 - «Bibi» volta a falar e diz que advogado de Cruz (Sá Fernandes) ligou ao seu defensor, em 2003, incentivando-o a convencer Silvino a escrever que não conhecia o ex-apresentador. Sá Fernandes desmente.

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Silvino diz que o seu ex-advogado, Dória Vilar, era pago pela irmã que vive na Holanda e por Carlos Cruz. Acrescenta que este advogado o convenceu a escrever documento em que nega conhecer o ex-apresentador.

2/5/2005 - É ouvida a primeira testemunha que apenas acusa Carlos Silvino. Advogados da Casa Pia consideram que as vítimas estão a ser «credíveis». Defesas de arguidos não se pronunciam. Advogado de «Bibi» considera que jovens confirmam «o que foi dito pelo seu cliente».

Magistrados não autorizam a presença de jornalistas na sala de audiência, enquanto estiverem a depor as alegadas vítimas.

22/5/2005 - Pausa na audição de um assistente para ser ouvido o ex-casapiano Pedro Namora. O ex-aluno acusa Carlos Cruz e Paulo Pedroso das perseguições que foi alvo desde que deu a cara em nome da instituição.

20/6/2005 - Começa a ser ouvida uma testemunha considerada das mais «importantes» e que acusa todos os arguidos. É também o primeiro jovem a falar com todos os suspeitos presentes na sala. Garante ter sido alvo de ameaças e confessa ter medo de alguns deles.

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São feitas as primeiras diligências externas do tribunal com duas visitas a locais onde, alegadamente, ocorreram crimes: na provedoria da Casa Pia de Lisboa e numa casa da Av. das Forças Armadas.

12/9/2005 - Começa a depor a vítima conhecida por «braço direito» de Carlos Silvino.

21/9/2005 - O nome de um ex-dirigente socialista volta a ser referido em tribunal por uma testemunha.

3/11/2005 - Tribunal desloca-se a Elvas para conhecer a moradia que os jovens referem. Testemunhas fazem a «visita» da casa, mas Carlos Silvino também esteve na cidade alentejana para explicar onde deixava os rapazes.

9/11/2005 - É conhecida a decisão do tribunal da relação de Lisboa quanto à «não pronúncia» de Paulo Pedroso, Herman José e Francisco Alves.

25/11/2005 - Faz um ano de julgamento. Carlos Silvino é colocado em liberdade. Tribunal visita o Teatro Vasco Santana, em Lisboa.

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