O presidente do CDS-PP, Paulo Portas, criticou a ausência de resposta do Governo ao pedido apresentado há nove meses pela Câmara do Porto para instalação de câmaras de videovigilância na zona da Ribeira, no Porto, informa a agência Lusa.
«O processo está enredado na burocracia do costume», afirmou Paulo Portas, no final de uma visita à Ribeira, reconhecendo, contudo, que a lei obriga a um parecer prévio positivo da Comissão Nacional de Protecção de Dados para que seja aprovado um sistema de videovigilância.
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Salientou que «o CDS foi o autor da lei da videovigilância», entendida como «auxiliar da política de segurança», nomeadamente nas zonas das áreas metropolitanas de Lisboa e Porto onde há maiores índices de criminalidade: «A videovigilância existe em muitas cidades da Europa. Tem um efeito dissuasor da prática do crime e tranquilizador para a população e para os turistas».
Para Paulo Portas, justifica-se a instalação de sistemas de videovigilância na via pública «atendendo ao crescimento da violência de gangues e da violência juvenil».
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