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Gripe A: pais querem esclarecer substituição de professores

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CNIPE lamenta que o ministério não tome uma posição mais esclarecedora

A Confederação Nacional Independente de Pais e Encarregados de Educação (CNIPE) exigiu, esta terça-feira, que o plano de contingência das escolas defina a substituição de professores e auxiliares infectados pelo vírus H1N1.

«A CNIPE considera que só desta forma é que poderão estar garantidas as condições para o funcionamento mínimo das escolas e em particular no que diz respeito à aprendizagem», pode ler-se no comunicado.

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O secretário de Estado da Educação, na passada sexta-feira, lembrou que as escolas já têm planos para que os alunos não deixem de ter actividades quando um docente falta. «Neste caso, esse plano tem de ter um reforço e uma dimensão especial porque as taxas de absentismo poderão atingir números muito superiores ao habitual. Os planos de contingência que os directores [das escolas] organizam devem prever essas taxas de absentismo», disse Valter Lemos.

No entanto, a CNIPE garante que «o plano de contingência pensado pelo Ministério da Educação não prevê a substituição dos professores e dos auxiliares que vierem a ficar de quarentena».

«Sabendo-se que este período nunca será inferior a 3 ou 4 semanas, a CNIPE exige que o ministério reconsidere este aspecto fundamental no seu plano de contingência de modo a que os alunos não sejam prejudicados», acrescenta a nota.

A confederação afirma ainda que «a verificar-se uma situação gravosa para os alunos e para as famílias no decurso do ano lectivo por força da gripe A» pedirá responsabilidades a quem de direito.

Questionado pela Lusa, Joaquim Ribeiro, da direcção da CNIPE, explicou que a confederação confrontou o ministério com esta questão e não obteve resposta, pelo que concluiu não estar prevista a substituição de professores e auxiliares.

O responsável lamentou ainda que o ministério não tenha facultado o plano de contingência à CNIPE.

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