Já fez LIKE no TVI Notícias?

Igreja ajuda, mas não faz papel do Estado

Relacionados

Todos os organismos sócio-caritativos estão mobilizados para «obviar os problemas da crise», diz D. António Marto

O vice-presidente da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP), D. António Marto, disse esta quinta-feira, em Fátima, que «a Igreja não se substitui ao Estado» para «obviar os problemas da crise», noticia a Lusa.

Na conferência de imprensa após a conclusão dos trabalhos da Assembleia Plenária da CEP, D. António Marto sublinhou, a propósito da crise, que «a Igreja tem mobilizado todos os seus organismos sócio-caritativos, desde aqueles a nível nacional até aqueles que estão presentes nas aldeias mais recônditas».

PUB

De acordo com D. António Marto, a mobilização pretende «acudir aos mais atingidos por esta crise, às famílias, aos desempregados, que sentem mais os efeitos desta crise na sua pele».

«Agora não se substitui ao Estado, naturalmente, às obrigações e às intervenções próprias do Estado e do Governo para obviar aos problemas da crise», afirmou.

Por seu lado, D. Jorge Ortiga admitiu que gostaria de ver as questões sociais nos programas dos partidos.

«A hora que estamos a viver é já um lugar comum dizer-se que é uma hora de crise económica», afirmou o arcebispo de Braga, acreditando que esta situação «se vai agravar no próximo futuro».

«A grande preocupação dos partidos e, consequentemente depois do Governo, deve ser esta procura comum para encontrar soluções que sejam resposta para o bem-estar, para o bem comum, para todos e não apenas para alguns», sustentou.

A crise económica é uma das referências no comunicado final da Assembleia Plenária da CEP, com os bispos a apelarem ao reforço do movimento de solidariedade para os mais atingidos pela crise.

O comunicado aborda ainda a questão da eutanásia, com os bispos a prometerem uma nota pastoral sobre o assunto, depois de um «estudo aprofundado».

PUB

Relacionados

Últimas