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Ensino Superior: 3.200 alunos pediram empréstimos

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Balanço feito pelo presidente da Sociedade de Garantia Mútua, aponta para um valor de 35,4 milhões de euros

Cerca de 3.200 alunos do ensino superior tiveram acesso a empréstimos sem fiador a custos reduzidos durante o primeiro ano de funcionamento do sistema, tendo sido já gastos 10 milhões de euros, escreve a Lusa.

O balanço foi feito à agência Lusa pelo presidente da Sociedade de Garantia Mútua, José Figueiredo, que reconhece ter ficado «impressionado» com o volume de pedidos de empréstimos neste primeiro ano.

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Três mil universitários pediram empréstimo

No total, o montante dos contratos de crédito já concedidos é de 35,4 milhões de euros, que serão distribuídos ao longo do período de estudo dos estudantes. Deste bolo foram gastos cerca de 10 milhões.

Para o presente ano lectivo, 2008/09, foi aprovada pelo Governo uma dotação adicional que deverá permitir duplicar o número de estudantes com acesso a estes empréstimos.

Apesar de ainda não estar concretizado um perfil-tipo dos estudantes que recorrem a este sistema, José Figueiredo salienta que não são apenas os mais necessitados que solicitam esta ajuda.

«Rendimento adicional»

«Estamos a falar de estudantes que não vêm aqui porque são muito pobres», comentou. Até porque, aqueles que estão em situação de maior dificuldade recorrem sempre ao apoio da acção social, que é independente deste sistema de empréstimos.

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Para o responsável, estes empréstimos são uma espécie de «rendimento adicional», havendo vários casos de trabalhadores estudantes a pedirem financiamento.

Lisboa, Porto, Setúbal, Braga e Aveiro são actualmente os distritos com mais pedidos.

Gestão e Enfermagem são as áreas com maior concentração de empréstimos, seguidas de direito, medicina, arquitectura e psicologia. No entanto, o presidente da Sociedade de Garantia Mútua frisa que apenas metade dos estudantes indicou a que curso pertencia.

O objectivo desta linha de crédito é financiar o curso de estudantes do ensino superior, com condições vantajosas, já que o Estado surge como avalista do negócio, reduzindo os custos do empréstimo e dispensado fiador.

O «spread» do crédito não pode ir além de um por cento e pode baixar, dependendo do aproveitamento escolar do aluno.

O prazo de reembolso do crédito varia entre os seis e os 10 anos após a conclusão do curso e existe pelo menos um ano em que o estudante não paga capital (um ano de carência).

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