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Militares debaixo de fogo real (fotos)

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Perto de dois mil tropas participaram em mega exercício

Cerca de 1.700 militares realizaram quinta-feira em Santa Margarida um dos maiores exercícios do género em Portugal, combinando operações de artilharia e de carros de combate em situação de fogo real.

Segundo o general Pinto Ramalho, chefe do Estado-Maior do Exército, este exercício constitui o ponto alto do treino da Brigada Mecanizada, juntando num «ambiente convencional tradicional o apoio mútuo entre várias unidades de manobra».

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As operações conciliaram os meios utilizados nos exercícios Brava e Eficácia - até agora feitos em separado -, combinando recursos militares mecanizados em situação de fogo real, juntando 1700 militares e 350 viaturas de diversas unidades do Exército.

A aquisição de alvos, ataque ao solo com F16, exercícios de artilharia e treino com carros de combate em movimento foram alguns dos momentos altos deste treino global. A utilização de equipamento informático on-line para identificação do terreno e da localização dos equipamentos foi outra das soluções que puderam ser testadas, embora de forma parcial.

Trata-se de um «exercício de grande envergadura que no passado não se fazia com esta dimensão» mas esta solução permite uma operação «mais adequada à realidade dos acontecimentos e das exigências da instrução», explicou Pinto Ramalho.

A maior parte dos recursos utilizados pertencem à Brigada Mecanizada, sedeada em Santa Margarida, que verá alguns dos seus equipamentos substituídos ou sujeitos a melhorias nos próximos anos. Segundo Pinto Ramalho, chefe do Estado-maior do Exército, os tanques M60 deverão ser substituídos em breve pelos Leopard II, num calendário que está ainda a ser definido pela tutela.

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«O exército aguarda com grande optimismo e grande expectativa» a definição desse calendário, afirmou o general, salientando que os 37 novos tanques Leopard II irão substituir a centena de M60 de que Portugal dispõe.

É um «programa de modernização realista e adequado às necessidades do país», afirmou o general, salientando que os M60 serão desactivados.

No que respeita aos veículos M113, que constituem a estrutura-base da maior parte das viaturas blindadas do Exercito, Pinto Ramalho já apresentou uma proposta ao Governo para a sua modernização nas Oficinas Gerais de Material de Engenharia.

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