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Aprenda o novo acordo ortográfico a beber café

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Marca de cafés assinou protocolo com o Ministério da Educação. Pacotes de açucar vão servir para aprender

Ensinar as principais alterações do novo acordo ortográfico enquanto se toma um café é o objectivo dos pacotes de açúcar postos no mercado por uma marca de cafés, ao abrigo de um protocolo com o Ministério da Educação, escreve a Lusa.

A iniciativa surge na altura em que o acordo ortográfico vai ser aplicado no sistema educativo, no ano lectivo de 2011/2012, conforme resolução aprovada pelo anterior Governo e confirmada pelo actual secretário de Estado da Cultura.

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Ao contrário do que normalmente acontecia, alguns clientes que agora vão tomar café não deitam fora as carteiras de açúcar, mas guardam-nas no bolso, porque podem constituir «excelentes auxiliares de memória».

«A partir de agora, vou levar as carteiras para casa. São práticas, claras e podem dar muito jeito», atirava um professor que tomava um café em Barcelos.

O proprietário do café garantiu que já tem vários clientes a fazer o mesmo e que alguns lhe pediram para guardar as carteiras, para juntarem «a colecção completa».

Outros clientes não as guardam mas «espreitam-nas» antes de as deitarem para o lixo, sendo que, por vezes, algumas palavras, como «teto», conseguem substituir o futebol como tema principal das conversas de café.

A Delta Cafés, ao abrigo de um protocolo celebrado com o Ministério da Educação, pôs no mercado pacotes de açúcar em que se dá conta das principais alterações na escrita do português.

Constituída por 10 saquetas distintas, esta campanha arrancou em agosto e vai prolongar-se durante três meses.

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As carteiras ensinam a nova grafia de algumas palavras normalmente muito usadas nas escolas, como «ótimo», «extracurricular», «auto-avaliação», «ata», «redação» ou «pré-escolar».

«O comboio que vai para o Porto não para no Entroncamento» é uma das frases inscritas nas carteiras, para lembrar que, a partir de agora, o verbo parar no presente não leva acento agudo.

As carteiras ensinam ainda que o país «Egito» perdeu o «p» mas os seus habitantes conseguiram segurá-lo, pelo que continuam a ser egípcios.

De resto, apresentam uma série de palavras que perderam a consoante muda, como «espetáculo», «rececionista» e «colecionador».

Uma atenção especial é dedicada à não aplicação do hífen, com exemplos como «autorrádio», «suprassumo», «megaconcerto», «coautoria», «fim de semana», «hei de», «cor de vinho» ou «caixa de óculos».

Menção ainda para uma palavra que sofreu duas alterações, passando de «peremptório» para «perentório».

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