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Vendia anfetaminas e dizia que eram compridos para emagrecer

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Gerente de conhecido restaurante de Lisboa foi presa. Clientes não sabiam o que estavam a comprar. Comprimidos podem causar a morte

A gerente de um conhecido restaurante de Lisboa foi detida pela PJ por vender anfetaminas que dizia serem cápsulas para emagrecer. Fonte da PJ explicou ao Portugal Diário que as clientes «não queriam comprar anfetaminas, nem sabiam o que estavam a comprar, pensavam que eram comprimidos para emagrecer».

As cápsulas seriam provenientes de um laboratório clandestino estrangeiro e eram vendidas em embalagens sem marca, nem identificação.

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A mesma fonte explicou que as clientes, que são na maioria mulheres com cerca de 50 anos, de classe social média-alta, correm «sérios riscos ao ingerir estes comprimidos». «São estimulantes muito fortes que podem causar problemas cardíacos e podem mesmo levar à morte. Além disso, causam dependência e tolerância, isto é, progressivamente, as clientes vão ter de aumentar a dose para obterem o mesmo efeito».

Nesta operação foram detidas duas mulheres, com 50 e 43 anos de idade, de nacionalidade portuguesa, divorciadas, com as profissões respectivamente, de gerente de indústria hoteleira e empregada comercial ambas residentes em Lisboa. Foi ainda detido um homem, com 22 anos, que se deslocava ao estrangeiro para ir buscar as cápsulas.

A PJ apreendeu 4800 cápsulas de uma encomenda postal proveniente do Brasil, mas a Judiciária está a investigar a possibilidade de terem sido fabricadas noutro país europeu.

Segundo a PJ, esta era uma actividade reiterada e lucrativa. As investigações irão prosseguir com a colaboração das autoridades de um outro país da Comunidade Europeia no sentido de neutralizar este grupo responsável pela importação, distribuição e comercialização deste tipo de droga.

«Tendência crescente»

Fonte da PJ explicou que «a apreensão destas substâncias tem sido recorrente e, se continuarem a ser vendidas poderemos ter um problema de saúde pública». «As pessoas compram estes comprimidos a pessoas em quem têm confiança e não suspeitam o risco que estão a correr», explicou.

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