A Federação Nacional da Educação (FNE) exigiu esta quinta-feira que o novo Governo ponha fim imediato ao modelo de avaliação dos professores e mostrou-se disponível para dialogar e apresentar propostas ao executivo, escreve a Lusa.
«Não nos sentimos satisfeitos com a afirmação de que se vai simplesmente reformar o modelo de avaliação de desempenho, quando os portugueses votaram nos programas dos partidos que defendiam a substituição do modelo vigente por um outro que consiga ser sério, justo, credível e rigoroso», sublinha a Federação Nacional da Educação, em comunicado.
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Na mesma nota, a FNE queixa-se que «o programa do Governo é pouco claro e mesmo insuficiente nas medidas concretas de diminuição de despesas e da poupança» e apela ao novo executivo que não abandone as áreas da Educação, Saúde e Segurança Social.
«Um país com o nível de fragilidades sociais que caracteriza Portugal não pode prescindir de garantir níveis adequados de sustentabilidade para aqueles sectores. E, no caso concreto da Educação, é imprescindível uma oferta pública de Educação, de qualidade, e com equidade, do qual o sector estatal não se pode demitir», defende.
A FNE mostra-se ainda aberta ao diálogo com o novo Governo e defende a necessidade de se construírem consensos em torno das opções fundamentais da política educativa.
«A FNE já apresentou a alguns membros do Governo pedidos de reunião. A nossa aposta no diálogo e na negociação tem de encontrar do lado do Governo um interlocutor disponível e empenhado, capaz de acolher propostas e contrapropostas», sublinha.
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