A Federação Nacional da Educação (FNE) pediu esta segunda-feira ao Partido Social Democrata (PSD) a simplificação do sistema educativo, estabilidade de políticas e alteração do modelo de avaliação, defendendo também a autonomia das escolas, noticia a Lusa.
Num encontro que se prolongou durante cerca de uma hora, a FNE apresentou ao líder do PSD um conjunto de propostas da área da Educação para a próxima legislatura, numa mensagem de «simplificação do sistema educativo, de acreditar na autonomia das escolas, de acreditar nos profissionais da educação».
PUB
«O objetivo desta reunião foi apresentar ao PSD aquilo que são os nossos contributos para a próxima legislatura, aquilo que nós consideramos que deve ser um esforço para que se mudem políticas que precisam de ser mudadas, mas que essa mudança seja feita com um carácter consensual, de concertação, para que essas políticas venham a ter estabilidade», adiantou o secretário-geral da FNE, João Dias da Silva, no final do encontro.
Duas das medidas consideradas essenciais pela FNE são a «estabilidade das política», de forma «dar confiança e segurança às pessoas», e a existência de um sistema educativo simples e flexível.
João Dias da Sila acrescentou que assim, deverá ser feito «um esforço muito grande de acreditar na autonomia das escolas» e de «libertar os profissionais daquilo que é um conjunto de burocracias enormes perfeitamente inúteis e que só servem para infantilizar aquilo que é a profissão docente».
Relativamente à avaliação dos professores, o secretário-geral da FNE defendeu que o próximo Governo altere o modelo de avaliação de desempenho, fazendo uma distinção clara do que é avaliação formativa e do que é avaliação sumativa.
«Portanto, a nossa mensagem foi uma mensagem de simplificação do sistema educativo, de acreditar na autonomia das escolas, de acreditar nos profissionais da educação, sejam eles os professores, sejam eles os trabalhadores de apoio educativo», sublinhou, fazendo votos para que o PSD tenha estas propostas em conta na sua ação política futura, «esteja em que lugar estiver na estrutura de partidos na próxima legislatura», disse.
PUB