Seis movimentos de professores convocaram uma manifestação para dia 24 frente ao Palácio de Belém, em Lisboa, para sensibilizar Cavaco Silva para o «clima de perturbação» que o modelo de avaliação de desempenho «está a provocar nas escolas».
«Estamos convictos de que o Presidente da República terá uma palavra a dizer. Temos a expectativa de que possa ajudar a resolver este conflito, já que o Governo tem-se mostrado intransigente nas questões fundamentais», afirmou Octávio Gonçalves, do Movimento Promova, em declarações à Agência Lusa.
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O Movimento Mobilização e Unidade dos Professores, a Associação de Professores e Educadores em Defesa do Ensino, o Movimento Escola Pública, o Movimento dos Professores Desterrados e a Comissão de Defesa da Escola Pública são os restantes cinco organizações que formaram a Comissão Provisória de Coordenação das Escolas em Luta, responsável pela organização do protesto.
Este anúncio acontece no dia em que os sindicatos de professores organizam uma «jornada de reflexão e luta» nas escolas de todo o país, com a realização de plenários sobre a manutenção, ou não, da suspensão do modelo de avaliação de desempenho, a revisão do Estatuto da Carreira Docente, que arranca dia 28, pronunciando-se ainda sobre eventuais novas formas de luta.
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