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Repetição de exames é ilegal

Provedor de Justiça considera que Ministério da Educação «alterou as regras» a meio das provas. Despacho «contraria legislação» sobre acesso ao Superior. Provedor pede «vagas adicionais» para corrigir «injustiça»

O Provedor de Justiça considerou ilegal o despacho do Ministério da Educação que permitiu aos alunos que fizeram exames nacionais de Química e Física repetir as provas e escolher a melhor nota para aceder ao Ensino Superior, noticia a agência Lusa.

Nascimento Rodrigues considera que o despacho do secretário de Estado da Educação não respeita o «critério basilar da confiança» em que deve assentar a postura das entidades públicas que conduzem o processo, porque «altera [a meio das provas] as regras anteriormente estabelecidas».

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Num ofício enviado sexta-feira à ministra da Educação e divulgado esta terça-feira à imprensa, o provedor considera «manifestamente ilegal uma decisão administrativa que frontalmente contraria» a legislação em vigor sobre o acesso ao Ensino Superior.

Para fazer face à injustiça deste ano e tendo em conta a legislação aprovada pelo governo, o Provedor de Justiça sugere o «recurso às normas já existentes» como a criação de vagas adicionais.

«A introdução de soluções casuísticas a meio do processo de exames permite considerar lesados, muito embora possam não o ser, os alunos que confiaram nas regras» anteriormente definidas, defende o provedor.

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