Mais de três mil jovens foram abrangidos pelo sistema de empréstimos de apoio a estudantes do ensino superior nos primeiros seis meses da iniciativa, números que superaram as expectativas do Governo, escreve a Lusa.
«Segundo o último relatório de meados de Maio, o sistema de empréstimos atingiu três mil jovens o que superou bastante as nossas expectativas. Nos primeiros seis meses, houve uma adesão particularmente grande», comentou à agência Lusa o secretário de Estado do Ensino Superior, Manuel Heitor.
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O governante esperava atingir os três mil jovens abrangidos por empréstimos no primeiro ano de funcionamento do sistema, que começou a funcionar em Novembro do ano passado.
O objectivo desta linha de crédito é financiar o curso de estudantes do ensino superior, com condições vantajosas, já que o Estado surge como avalista do negócio, reduzindo os custos do empréstimo.
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De acordo com os dados do Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, foram concedidos empréstimos a jovens de todos os distritos do país onde há instituições de ensino superior.
As áreas de gestão, enfermagem, direito e medicina são aquelas onde há maior concentração de empréstimos, mas, segundo Manuel Heitor, não há nenhuma área de formação que não tenha estudantes abrangidos.
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O "spread" do crédito não pode ir além de um por cento e pode baixar, dependendo do aproveitamento escolar do aluno.
O prazo de reembolso do crédito varia entre os seis e os 10 anos após a conclusão do curso e existe pelo menos um ano em que o estudante não paga capital (um ano de carência).
Segundo o secretário de Estado, se a quantidade dos empréstimos se mantiver a 3.000 por ano, em seis anos o Executivo conseguirá duplicar o volume do financiamento para apoiar estudantes do ensino superior, com o sistema de créditos e com as ferramentas já existentes de acção social.
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