O exercício físico regular pode aumentar até dez anos a esperança de vida e reduzir em cerca de metade a possibilidade de desenvolver doenças cardiovasculares, cancro ou diabetes.
«O controlo desadequado do balanço energético é provavelmente a principal causa de obesidade que afeta a América Latina», defendeu o presidente do Comité Científico do Simpósio sobre Balanço Energético da Série Científica Latino Americana, Fernando Valle, citado pelo Globo, nesta quarta-feira.
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Uma hora diária de exercícios ativa cerca de 800 genes que contribuem para reduzir até 50 por cento de doenças fatais, um benefício que não encontra resposta em medicamentos ou suplementos, segundo o especialista em Medicina Interna da Universidade de Rosário, na Colômbia, John Duperly, presente no encontro.
Além do exercício físico (não precisa de ser uma hora diária, pois 150 minutos semanas já fazem diferença), há mais quatro alterações no estilo de vida que podem aumentar a esperança da vida, segundo Duperly: não fumar, beber álcool com moderação, comer cinco doses diárias de frutas e vegetais e ter um peso adequado.
«Compreender o comportamento humano e mudá-lo é o maior desafio do balanço energético», defendeu este especialista.
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