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Gás tóxico: ar com qualidade normal

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O coordenador municipal da Protecção Civil de Famalicão, Aires Barroso, anunciou este domingo que a qualidade de ar no lugar do Barreiro já regressou ao normal, não havendo o risco de provocar novas intoxicações, escreve a Lusa.

A medição da qualidade do ar foi feita por uma equipa especializada dos Bombeiros Voluntários de Santa Maria da Feira.

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Duas dezenas de habitações foram evacuadas sábado à noite em Vale de S. Cosme, Vila Nova de Famalicão, devido à libertação de um gás que provocou problemas respiratórios a vários moradores locais, após alerta dos Bombeiros Voluntários Famalicenses.

Apesar de nenhuma situação grave se ter registado, os bombeiros chamaram ao local a Protecção Civil, uma técnica da Câmara de Vila Nova de Famalicão e o delegado de saúde, que depois de analisar os rótulos do produto depositado no solo, aconselhou a que não fosse bebida água captada no local.

Entretanto, o presidente da junta de freguesia de S. Cosme do Vale, José Faria, manifestou receio de novas complicações respiratórias na sequência da libertação de gás.

«Penso que com a água não haverá problema. Tenho mais medo do ar. Estamos aqui num vale e vem parar tudo cá abaixo», disse à agência Lusa José Faria.

O autarca disse que estava a aguarda com expectativa o resultado da análise à qualidade do ar que estava a ser feita desde as 12:00 de hoje, afirmando que só depois de conhecidos os resultados poderá ser dada autorização aos moradores da zona para pernoitar nas suas casas.

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José Faria referiu que, ao todo, foram evacuadas sábado mais de 20 casa das cerca de 50 afectadas pela descarga de gás.

«Havia alturas em que não se conseguia estar ali», disse o autarca, recordando a «irritação nos olhos, lábios e garganta» que sentiu quando se deslocou ao local da descarga de gás, no lugar do Barreiro, cerca das 21:00 de sábado, meia hora depois de ter sido dado o alarme pelos bombeiros.

Também o coordenador municipal da Protecção Civil de Famalicão, Aires Barroso, sentiu o ardor nos olhos quando se deslocou ao Barreiro no sábado à noite.

«O gás fazia-me chorar os olhos, que ficavam muito doridos», disse à Lusa Aires Barroso, acrescentando que hoje de manhã «ainda se sentia o cheiro», mas «o gás já não causava ardor».

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