O protesto das comissões de utentes contra as portagens nas SCUT na A28 levou, esta tarde, à formação de uma fila com «cerca de dez quilómetros», disse à Lusa fonte policial, rejeitando a existência de «ocorrências».
«Ainda há uma fila de automóveis, de cerca de dez quilómetros que circula em marcha lenta, na A28», referiu major Santos, o oficial de serviço no Centro de Comando Operacional da GNR, em declarações à Lusa.
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As comissões de utentes contra as portagens nas SCUT organizaram este sábado à tarde uma marcha lenta até ao centro do Porto, a partir de várias localidades do norte do país, mas muitos ainda não conseguiram chegar ao destino, alegadamente devido à acção da GNR.
O oficial de serviço da GNR afirma, no entanto, que os protestos têm decorrido «sem registo de qualquer ocorrência», desmentido assim fonte da comissão de utentes que afirmou à Lusa que a Guarda Nacional Republicana obrigou vários motoristas de pesados a inverter a marcha na zona de Matosinhos.
Sérgio Ferraz refere que a coluna em que seguia foi «dividida pela GNR».
«A coluna já integrava os motoristas de Vila do Conde, Esposende e Viana do Castelo e já estavam todos agrupados. A GNR cortou a cabeça da coluna e os primeiros foram obrigados a acelerar. Depois de Matosinhos, a GNR transformou duas colunas de dez quilómetros numa coluna de 20 quilómetros. A cauda da coluna está em Modivas. A tentativa é chegar cá, mas vai ser difícil», observou.
Os manifestantes protestam contra a introdução de portagens nas SCUT do Norte Litoral, Grande Porto e Costa de Prata, recentemente anunciada pelo Governo.
Aveiro, Viana do Castelo, Póvoa de Varzim e Lousada são algumas das localidades de onde partiram caravanas automóveis para protestar na cidade do Porto.
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