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Porto: PSD quer saber se há verbas para o metro

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Estudo da Faculdade de Engenharia prevê investimento de 1,5 mil milhões

O PSD quer que o governo esclareça se pretende dotar o Metro do Porto com os «recursos necessários» para a expansão da rede, nos termos propostos pelo estudo elaborado pela Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto.

O esclarecimento foi solicitado num documento, entregue sexta-feira na AR a que a Lusa teve hoje acesso, subscrito pelos deputados Jorge Costa e Agostinho Branquinho, eleitos pelo círculo do Porto, na sequência da divulgação daquele estudo, que prevê um investimento de 1,5 mil milhões de euros para a expansão da rede do metropolitano portuense.

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O estudo, encomendado pela Metro do Porto por acordo entre o Governo e a Junta Metropolitana do Porto, foi elaborado pelo Laboratório de Planeamento da Faculdade de Engenharia e defende que, além da construção das três linhas já previstas (a que liga Matosinhos à Rotunda da Boavista pela Avenida da Boavista, na parte ocidental da cidade, a Linha de Gondomar e a segunda linha de Gaia), deve ser construída uma linha circular, subterrânea, ligando todas as linhas da actual rede.

A proposta da Faculdade de Engenharia implica também o prolongamento da Linha Amarela até Vila d Este, em Gaia, concelho que teria ainda uma nova linha, desde Santo Ovídeo até à Arrábida, ligando ao Porto na zona do Campo Alegre.

No total, este estudo aponta para um investimento de 1,5 mil milhões de euros, a preços actuais, montante sensivelmente inferior ao da primeira fase do Metro do Porto, cujo custo total foi de 2,2 mil milhões de euros.

Em finais de Maio, na assinatura do acordo entre o Governo e a Junta Metropolitana do Porto para a expansão da rede de metropolitano, o ministro das Obras Públicas, Mário Lino, afirmou que iriam ser investidos «no mínimo 500 milhões de euros» na construção dos cerca de 40 quilómetros da segunda fase da rede do Metro do Porto.

Os deputados do PSD que subscreveram o documento solicitando esclarecimentos do governo, lamentaram ainda ter tido conhecimento do estudo elaborado pela Faculdade de Engenharia apenas pela comunicação social.

«Pela importância estrutural que este projecto tem para a mobilidade de quem vive e trabalha na Área Metropolitana do Porto, parece-nos incompreensível que o estudo tenha sido apenas dado a conhecer através da imprensa aos agentes políticos da região», refere o documento, dirigido ao presidente da Assembleia da República.

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