A greve é só na quinta-feira, mas os efeitos já se estão a fazer notar esta quarta feira à noite.
Os primeiros resultados da greve geral avançados pela CGTP apontam para uma adesão superior a 90 por cento dos bombeiros sapadores de Lisboa e para o desvio de mais de 15 navios, impedidos de atracar nos portos portugueses.
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Os efeitos foram sentidos in loco pelo secretário-geral da CGTP, que convocou a paralisação. Foi até à corporaçäo de intervenção
especial do Regimento de Sapadores Bombeiros de Lisboa, em Chelas, para
constatar os primeiros efeitos da greve, dado que ali a mudança de turno
ocorreu às 20:00.
Arménio Carlos, que estava acompanhado disse também que «mais de 15 navios foram desviados para outros portos porque não puderam atracar nos portos portugueses devido à greve dos estivadores». Portos do Algarve, Setúbal, Lisboa, Figueira da Foz, Aveiro, Viana do Castelo e Caniçal estavam encerrados devido à adesão dos trabalhadores à greve geral.
Por sua vez, António Pascoal, da direção do Sindicato dos Trabalhadores
do Município de Lisboa, que representa os bombeiros sapadores, adiantou
que a adesäo «em todos quartéis do regimento está a ultrapassar os 90 por
cento».
Os serviços mínimos estão salvaguardados. Asseguram o combate a fogos e o desencarceramento de vítimas de acidentes de viação.
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Arménio Carlos näo foi autorizado a entrar nas instalações, o que considerou grave, acrescenta a Lusa.
A greve geral de quinta-feira é a oitava convocada pela CGTP. O protesto
surge contra o agravamento da legislação laboral, o aumento do desemprego
e do empobrecimento e as sucessivas medidas de austeridade.
A última greve geral foi há quatro meses. Desta vez, a UGT não se junta ao protesto
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