A adesão à greve geral por parte dos magistrados do Ministério Público situava-se, ao meio-dia, nos 87 por cento. Segundo o Sindicato dos Magistrados do Ministério Público, «muitos» tribunais estão encerrados e os restantes com serviços mínimos.
Em declarações à agência Lusa, o presidente do SMMP, João Palma, explicou que muitos dos tribunais, a nível nacional, estão fechados porque se conjugou a greve geral convocada com a dos magistrados do MP.
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A União Progressista de Procuradores de Espanha e os Magistrados Europeus para a Democracia e a Liberdade (Medel) manifestaram «solidariedade» ao Sindicato dos Magistrados do Ministério Público, pela sua participação na greve geral.
Em comunicado a que a agência Lusa teve acesso, a União Progressista de Procuradores de Espanha manifesta «total solidariedade» com o SMMP considerando que a greve geral «constitui o protesto plenamente justificado da classe trabalhadora contra os cortes generalizados dos direitos sociais que se estão produzindo em toda a Europa».
Por seu lado, a Medel «saúda os magistrados do Ministério Público português que decidiram massivamente participar na manifestação cívica convocada pelas duas centrais sindicais portuguesas em apoio e solidariedade com as camadas mais fracas da população».
A Medel, de que faz parte o SMMP, defende que «as medidas para contrariar a crise económica europeia não devem servir sobretudo para destruir o modelo social europeu, o Estado Social ou, pior ainda, os princípios do Estado de Direito».
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