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Aceno de cabeça substitui beijo na Universidade de Lisboa

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É uma das medidas do plano de contingência para fazer frente à pandemia de gripe A

Com 22 mil alunos, 1600 professores e outros tantos funcionários, a Universidade de Lisboa já tem o plano de contingência contra a Gripe A em marcha. O início do ano lectivo vai implicar muitas mudanças na rotina dos estudantes, para evitar a paralisação do ensino superior perante a epidemia de Gripe A.

As medidas vão desde pequenos gestos a mudanças de fundo. A primeira preocupação da universidade de Lisboa é saber, diariamente, quantos alunos, professores ou funcionários foram infectados com o vírus.

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Desde há um mês que os contactos estão a ser reunidos numa base de dados, que permitirá monitorizar as faltas por gripe A. As ausências em massa poderão levar ao encerramento de algumas faculdades. Não há, no entanto, um número fixo de faltas que determine a paralisação de uma universidade.

Com a gripe A a entrar nos planos curriculares deste ano, os estudantes vão ter que alterar hábitos e comportamentos: o aceno de cabeça vai substituir os tradicionais beijos e abraços. Nas casas-de-banho, portas e janelas abertas vão ser uma constante. A universidade pondera substituir as tradicionais torneiras por sistemas automáticos.

Nas cantinas, as medidas de higiene vão ser intensificadas. De duas em duas horas, será feita uma limpeza geral. A universidade vai também ter uma linha de atendimento interna, a funcionar 24 sobre 24 horas, para esclarecer quaisquer dúvidas sobre a gripe A.

O director-geral de Saúde divulgou, esta segunda-feira, uma primeira evidência sobre a infecção por Gripe A. Francisco George revelou que 80% das pessoas contaminadas com o vírus H1N1 têm menos de 30 anos e que apenas 5% dos que têm mais de 50 anos foram infectados.

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