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Anadia: Governo tem de esclarecer morte de bebé

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PSD exige investigação às circunstâncias em que morreu bebé

O PSD exigiu esta sexta-feira ao Governo que explique e investigue as circunstâncias em que morreu um bebé na Anadia, alegadamente devido a dificildades do atendimento médico prestado pelo INEM, noticia a Lusa.

Num requerimento enviado ao presidente da Assembleia da República, assinado pelo deputado José Manuel Ribeiro, os sociais-democratas recordam o caso da criança de poucos meses que esta sexta-feira de manhã, por volta das 8h00, morreu na sequência de uma paragem cardio-respiratória.

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De acordo com o deputado eleito pelo círculo do Porto, que cita «testemunhas oculares», os pais da criança ligaram para o INEM, que teve inúmeras dificuldades em localizá-los, tendo-lhes pedido para se dirigirem às imediações do Hospital da Anadia (Hospital José Luciano de Castro).

Nesse local, encontrava-se uma equipa de técnicos que, não sendo médicos nem enfermeiros, prestaram os primeiros-socorros à criança até à chegada de meios competentes.

Segundo José Manuel Ribeiro, passou-se mais de uma hora desde que foi feito o pedido de auxílio até que chegasse a viatura médica de emergência e reanimação (VMER).

O deputado cita também no requerimento outras teorias que apontam para que a criança tenha morrido no caminho entre o Hospital de Anadia e o Hospital Pediátrico de Coimbra.

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Perante este cenário de dúvida, o deputado do PSD questionou o Governo sobre se vai abrir um inqérito que «de forma séria, transparente e rigorosa» apure as circunstâncias e responsabilidades do caso.

Por outro lado, questiona o Governo através do Ministro da Saúde sobre se - devido a este caso e face às conclusões de um inquérito - estará disposto a reavaliar a sua decisão de fechar o Serviço de Urgência do Hospital de Anadia.

INEM nega desencontro

Ouvido pela Lusa, um porta-voz do INEM negou que tenha havido qualquer desencontro entre a ambulância do INEM colocada em Anadia e a viatura de emergência médica e esclareceu que «foram os pais que se dirigiram para o Hospital de Anadia, onde a criança não foi assistida porque não tem urgência».

«Quando os pais ligaram para o 112 já estavam a caminho. De acordo com o que descreveram, depararam com o bebé, de dois meses, roxo e sem respirar, quando o foram buscar à cama e no decurso da chamada telefónica foram accionadas a ambulância do INEM e a viatura de emergência médica», esclareceu Pedro Santos.

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