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O mistério dos alunos de Vidago

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A Escola EB 2,3 de Vidago tem assistido a um fenómeno estranho. Desde há dois dias, algumas crianças, entre os 10/15 anos, queixaram-se de mal estar geral, nomeadamente dores abdominais, de cabeça, barriga e vómitos. Origem dos sintomas ainda é desconhecida, mas culpa pode ser da água. Ontem foram 42 alunos para o hospital, hoje mais oito

[Actualizado às 19h00]

Mais oito alunos da Escola EB 2,3 de Vidago estiveram a ser observados, esta tarde, no Hospital de Chaves com sintomas idênticos aos que, quinta-feira, levaram 42 jovens às urgências hospitalares, disse fonte dos bombeiros, noticia a agência Lusa.

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O comandante dos Bombeiros de Vidago, Fernando Cadete, adiantou que o alerta foi dado às 14h25 e que os alunos transportados para o Hospital de Chaves, se queixavam de um mau estar geral, nomeadamente dores abdominais, de cabeça, barriga e vómitos. os jovens tiveram alta hospitalar ao final da tarde.

Quinta-feira, também ao início da tarde, 42 alunos foram observados naquele hospital com sintomas semelhantes, tendo todos tido alta por não «apresentarem um quadro clínico grave». Os alunos afectados têm entre 10 e 15 anos.

«Não houve intoxicação nenhuma»

«Não houve intoxicação nenhuma. O hospital afirmou verbalmente que em princípio se trata de uma virose», disse o presidente do conselho executivo da escola, Nelson Rodrigues, ao PortugalDiário.

Segundo Nelson Rodrigues, «não foi detectado nada nas análises que os alunos fizeram ontem no hospital». A origem dos sintomas continua desconhecida.

Os serviços de saúde e a ASAE (Autoridade de Segurança Alimentar e Económica) estiveram na escola esta quinta e sexta-feira, e informaram de que «tudo está correcto», referiu o presidente. «Não há nada na alimentação», sublinhou.

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«Dos oito alunos que foram hoje para o hospital, quatro já lá tinham estado ontem», avançou o responsável. «Esta ida ao hospital foi meramente preventiva. Hoje podia não ter mandado ninguém para o hospital. Só mandei porque estava preocupado com o fim-de-semana. Não queria deixar os alunos irem assim para casa», explicou ao PortugalDiário

«À espera do diagnóstico»

Manuel Pinheiro, delegado de Saúde de Chaves, disse esta sexta-feira à Lusa que estão à «espera do diagnóstico do hospital e das análises efectuadas às águas da rede pública, cujos resultados deverão ser conhecidos segunda-feira».

A água da rede pública de Vidago é fornecida, há alguns meses, pela empresa intermunicipal Águas de Trás-os-Montes e Alto Douro.

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