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RTP: Sindicato revela «preocupação» com inquérito

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Críticas deixadas num comunicado

Os procedimentos do inquérito da RTP ao caso do visionamento de imagens não editadas dos incidentes de 14 de novembro suscitam «graves preocupações» ao Sindicato dos Jornalistas (SJ), informou o órgão na quinta-feira.

Em comunicado, o Sindicato de Jornalistas justificou estar preocupado pelo facto de as conclusões do «pretenso inquérito» contrariarem «em absoluto as garantias dadas à direção do SJ pelo diretor de informação demissionário», de que «jamais autorizou qualquer visionamento de imagens em bruto e muito menos a sua cópia para entrega a entidades estranhas à empresa».

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«Tendo em conta a especial gravidade que o caso reveste e o elevado prejuízo que pode causar à credibilidade e à independência da RTP e dos jornalistas ao seu serviço¿, o SJ afirma não poder aceitar que este assunto seja tratado de forma irresponsável e leviana», indicou no comunicado.

O Sindicato sustenta também, citando Nuno Santos, que a RTP «não cuidou de ouvi-lo, tendo-se disponibilizado a fazê-lo apenas já depois de ter 'apurado os factos' que iriam ser levados à Administração, devido a insistência dele e como mero acrescento a elementos que o visado desconhecia».

«A ser verdade, estamos perante uma gravíssima situação de desrespeito pelo trabalhador e de desresponsabilização artificial da própria administração, que não hesitou em projetar para o exterior os resultados de um inquérito que teriam forçosamente de conduzir ao apuramento de responsabilidades disciplinares, coartando o direito de defesa do jornalista em causa», refere o comunicado.

Por outro lado, o Sindicato critica o presidente do Conselho de Administração da empresa pública que, em declarações reproduzidas em vários órgãos de comunicação social, «concluiu que 'não há motivos para um processo disciplinar', pois o apurado 'configura uma deslealdade e uma falta processual, mas não é o suficiente para proceder a um processo disciplinar'».

«Com tal procedimento e com justificações completamente inaceitáveis, a administração pretende alijar quaisquer responsabilidades no sucedido e não hesita em deixar, ou mesmo em fazer julgar na praça pública, um trabalhador ao seu serviço sem lhe garantir os adequados meios de defesa»,citado da Lusa.

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