Portugal é o segundo país de uma lista de 28 (25 estados-membros da UE, Canadá, Noruega e Suíça) com melhores políticas de integração de imigrantes, especialmente no «acesso ao mercado de trabalho», «reagrupamento de famílias» e políticas contra a discriminação, noticiou a Lusa.
As conclusões pertencem ao estudo «Index de Políticas de Integração de Migrantes 2006», que será apresentado terça-feira em Lisboa, um trabalho feito por um consórcio de organizações europeias, lideradas pelo British Council e pelo Migration Policy Group (Grupo de Políticas de Migrações) em Bruxelas.
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No topo da tabela surge a Suécia, com uma média de 88 pontos (em 100 possíveis) em seis itens de análise: «Acesso ao Mercado de Trabalho», «Reagrupamento Familiar», «Residência de Longa Duração», «Participação Política», «Aquisição de Nacionalidade» e «Antidiscriminação».
Portugal surge num segundo lugar destacado, com 79 pontos, seguido da Bélgica (69 pontos), Países Baixas (68 pontos) e Finlândia e Canadá (com 67 pontos).
No global, os estados-membros da UE estão a fazer apenas metade do que poderiam fazer para melhor integrar os migrantes, consideram os investigadores do consórcio de 25 organizações europeias (em Portugal a parceira é a Fundação Calouste Gulbenkian).
O estudo faz um «ranking» das políticas destinadas a integrar os cerca de 21 milhões de imigrantes nos 28 países, analisando 140 indicadores que incluem: direitos dos imigrantes no local de trabalho, oportunidades para se fixarem de forma permanente no país-destino, leis de combate ao racismo e à discriminação e possibilidade de reunificação de famílias.
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De acordo com o documento, em «Participação Política» Portugal fica no sexto lugar (com 79 pontos) e em «Acesso ao Mercado de Trabalho» fica lado a lado com a Espanha (ambos com 90 pontos).
Em «Reagrupamento familiar» Portugal fica em segundo lugar, com 84 pontos, e em «Residência de Longa Duração» fica em quinto lugar ex aequo com Reino Unido, Polónia, Itália e Dinamarca (todos com 67 pontos).
No que toca a «Aquisição de Nacionalidade» Portugal surge em terceiro lugar, com 69 pontos, e em medidas contra a descriminalização fica em segundo lugar, com 87 pontos.
Nos piores lugares da tabela surgem a Eslováquia e a Grécia (40 pontos de média), Áustria e Chipre (com 39 pontos) e Letónia (30 pontos).
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