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SEF vai chegar a mais locais

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Atendimento móvel pretende eliminar filas de espera nas repartições

O secretário de Estado Adjunto e da Administração Interna afirmou esta sexta-feira que o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) vai ser levado a cada vez mais locais, como estações de comboio, através da introdução de meios tecnológicos, noticia a agência Lusa.

O secretário de Estado, José Magalhães, anunciou que em breve abrirá uma loja do SEF numa estação de comboio na Amadora onde os cidadãos poderão passar a dirigir-se.

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Este foi um dos exemplos do chamado SEF móvel deixados pelo elemento do Governo numa intervenção que proferiu hoje em Peniche nos trabalhos de abertura do 10º congresso do Sindicato da Carreira de Investigação e Fiscalização do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras.

«Precisamos de ferramentas novas, desde a alteração do quadro legal mas também de medidas de reorganização que nos permitam melhorar. Por isso o SEF teve um elevado grau de inovação em 2006 que nos vai permitir agora, em 2007, ter uma plataforma digital que desmaterializa todas as formas de documentação com que é necessário lidar», explicou.

Esta plataforma, segundo adiantou aos jornalistas José Magalhães liberta os cidadãos da necessidade de entregarem certidões, revoluciona o atendimento, elimina as filas de espera «que eram um sinal vergonhoso para a república portuguesa».

A acção de fiscalização será exercida a partir de agora também através de outros meios tecnológicos como terminais de cobrança modernos, terminais que terão mais instrumentos computacionais para poderem eliminar o papel, adiantou o secretário de Estado.

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Referiu ainda que «todos os antigos computadores foram substituídos» e que o SEF dispõe de «uma situação financeira confortável».

O secretário-geral do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras, Manuel Palos, também presente no encontro disse que em 2006 foram controlados mais de 10 milhões de passageiros nas fronteiras e mais de 177 mil pessoas em acções de fiscalização em território nacional.

Destacou ainda na sua intervenção os avanços tecnológicos realizados nos últimos dois anos, que permitiram, por exemplo, acabar com 25 mil processos pendentes na direcção regional de Lisboa.

Por seu lado, em declarações aos jornalistas, o presidente do Sindicato da Carreira de Investigação e Fiscalização do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras reclamou mais meios para os operacionais afirmando que no terreno não dispõem de computadores e necessitam de mais viaturas.

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