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Reforço das defesas costeiras entre Espinho e Ovar

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Instituto Nacional da Água já disponibilizou 5 milhões de euros para as obras de reestruturação dos esporões

A obra de reforço das defesas costeiras entre Espinho e Ovar, considerada essencial para travar o avanço do mar, já foi consignada pelo Instituto Nacional da Água(INAG), anunciou esta quarta-feira uma fonte autárquica, em declarações à agência Lusa.

A empreitada, que ascende a cinco milhões de euros e terá um prazo de execução de cerca de 15 meses, compreende a reabilitação dos esporões e das defesas aderentes de Esmoriz, Cortegaça e Furadouro.

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Integram a empreitada, a cargo do INAG, a reparação de seis esporões (norte e sul de Esmoriz, norte e sul de Cortegaça e norte e sul do Furadouro), a reparação da defesa aderente entre o esporão norte de Esmoriz e o esporão norte de Cortegaça (2000 metros), e a reparação da defesa aderente a sul do esporão sul do Furadouro (100 metros de extensão).

«Garantir maior segurança aos bairros piscatórios»

Para o presidente da Câmara de Ovar, Manuel Alves de Oliveira, o arranque da obra concretiza «um dos mais importantes objectivos estratégicos do concelho».

«Além de garantir maior segurança, nomeadamente às famílias dos bairros piscatórios de Esmoriz e Cortegaça, procura travar a forte erosão que se faz sentir em toda a orla costeira de Ovar», frisou o autarca socialista.

Manuel Oliveira realçou ainda «a estreita cooperação existente entre o Município de Ovar e o Governo, através do Ministério do Ambiente, do Ordenamento do Território e do Desenvolvimento Regional, e do INAG, que permitiu a concretização desta importante obra».

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Segundo uma comunicação apresentada, já em 2006, num seminário por Fátima Lopes Alves, do Centro de Estudos Ambientais e do Mar (CESAM) da Universidade de Aveiro, o recuo da linha da costa entre Espinho e Ovar chegava a atingir uma média anual de nove metros na praia do Furadouro e de mais de três metros até Cortegaça.

No ano seguinte, a 21 de Fevereiro, o mar chegou junto às casas no bairro piscatório de Esmoriz, onde vivem mais de mil pessoas, obrigando à evacuação de alguns moradores.

Rupturas na muralha de defesa da costa provocadas pela força das marés vivas obrigaram na altura a uma acção de emergência, com reforço de pedra onde o paredão havia ficado danificado.

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