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55,4% com cancro operados fora do prazo

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Relatório do Tribunal de Contas revela que doentes prioritários aguardam mais de 50 dias por cirurgia

Uma auditoria do Tribunal de Contas revela que mais de metade dos doentes considerados muito prioritários no Instituto Português de Oncologia de Lisboa (IPO) foram operados após o prazo máximo estipulado pelo regulamento do Ministério da Saúde para o Serviço Nacional de Saúde, noticia a «TSF».

O relatório aponta críticas aos atrasos nas cirurgias em casos de tumores muito agressivos e de rápido desenvolvimento, que não colocam a vida dos doentes imediatamente em risco, mas rapidamente pode evoluir para uma situação de perigo de vida.

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Em alguns casos, os doentes deviam ser operados em menos de 15 dias e foram apenas alvo de cirurgia mais de 50 dias depois. Esta situação aconteceu com 77 doentes do IPO de Lisboa.

Os dados da auditoria reportam a 2010 e apontam para 55,4 por cento dos casos «muito urgentes» operados fora do tempo designado na Carta Direitos Acesso Cuidados de Saúde (Tempo Máximo de Resposta Garantido). Assim sendo, e de acordo com a auditoria a que a rádio teve acesso, dos 848 doentes considerados «muito prioritários» pelo IPO de Lisboa, 470 (55,4 por cento) foram operados fora do prazo máximo de espera. No IPO do Porto, houve 22 por cento de casos detetados e, no de Coimbra, 10,8 por cento.

O incumprimento dos prazos é comum aos outros institutos que tratam doenças oncológicas, revela a auditoria.

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