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Avaliação: 83 por cento dos professores tiveram Bom

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Apenas 0,5 por cento foram avaliados com nota regular ou insuficiente

A ministra da Educação revelou, esta quarta-feira, que 83 por cento dos professores foram classificados com Bom no último ano lectivo.

Para Isabel Alçada, este número elevado explica-se com «a tradição da atribuição desta nota aos docentes por parte de quem avalia», acrescentando que «houve menos de 0,5 por cento de classificações com a nota regular ou insuficiente».

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«Estes dados também explicam a nossa intenção de distinguir os professores que obtenham Muito Bom e Excelente com uma progressão mais rápida» na carreira, destacou a ministra, que falava aos jornalistas em Castelo Branco.

Governo e sindicatos realizam quinta-feira aquela que deverá ser a última ronda negocial para a revisão do estatuto da carreira e da avaliação docente, depois de terem falhado um acordo na semana passada.

No centro da discórdia está, sobretudo, a progressão dos professores classificados com Bom. Segundo a proposta do ministério, nem todos aqueles que conseguirem esta nota poderão aceder ao topo da carreira, ficando dependentes da existência de vagas.

A ministra disse esta quarta-feira estar esperançada no sucesso das negociações de quinta-feira: «Tem havido sucessivas aproximações entre as nossas propostas e aquilo que as organizações sindicais nos têm feito chegar e que consideram ser importante para o estatuto da carreira docente e para a avaliação.»

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Isabel Alçada afirmou que «em relação ao sistema de avaliação, o modelo está praticamente aceite», mas no que respeita ao estatuto da carreira há «ainda algumas propostas a apresentar».

A ministra disse esperar que «as organizações sindicais também façam uma aproximação» à proposta do Governo, considerando que o ministério apresentou aos representantes dos docentes um projecto equilibrado, «que vai ao encontro daquilo que é uma carreira boa para os professores e que está equilibrada com as outras carreiras da função pública».

«Estamos convictos de que se os professores analisarem bem a nossa proposta a vão aceitar», sublinhou.

Caso não haja acordo esta semana, Isabel Alçada diz não temer a contestação dos professores: «Pode-se sempre trabalhar com serenidade. A relação entre o Ministério e os sindicatos deve ser sempre feita pela via do diálogo e não de uma forma conflitual.»

Em Castelo Branco, a ministra visitou o Projecto Piloto do Plano Tecnológico da Secundária Amato Lusitano e lançou a primeira pedra da escola EB 2/3 Afonso de Paiva, que custará quatro milhões de euros e resulta de um protocolo entre o Governo e a autarquia local. A obra estará concluída em Setembro e servirá 700 alunos e 80 docentes.

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