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PJ apanha autores de «um dos mais violentos raptos»

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Crime estava relacionado com tráfico de droga e foi levado a cabo por «indivíduos extremamente perigosos»

A Polícia Judiciária (PJ) anunciou, esta quarta-feira, a detenção de três suspeitos de liderarem «um bando» suspeito de «crimes de rapto, roubo, tentativa de homicídio qualificado e detenção de armas proibidas». De acordo com comunicado emitido pela PJ, a operação, desencadeada na Amadora, Sintra (Cacém) e Loulé, «representou o culminar de uma laboriosa e complexa investigação sobre um dos mais violentos raptos investigados pela Polícia Judiciária».

Ainda de acordo com o comunicado da PJ, «o bando agora desmantelado, constituído por indivíduos extremamente perigosos, com graves antecedentes criminais e larga experiência na área da criminalidade especialmente violenta, actuou na sequência de um negócio de droga falhado, raptando violentamente o intermediário, (...) que momentos antes, se havia posto em fuga com a quantia proveniente da venda não concretizada».

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A vítima terá sido depois levada para um local «remoto», vendada, despida e amarrada. Posteriormente, foi agredida, «com socos, pontapés e bastões na nuca, garganta e órgãos genitais». O sequestrado chegou mesmo a ser atingido por uma bala, «na face direita» e «só não morreu por mera casualidade».

Terá sido a própria vítima a sugerir um contacto com familiares, para que fosse pago um resgate no valor da dívida. Terá sido mais tarde libertada, mas só depois de os seus familiares e amigos terem sido «ameaçados de morte, caso alguma vez relatassem os factos às autoridades».

Os raptores deixaram a vítima em tal estado, que esteve internada durante 15 dias, um mês sem andar e foi sujeita a cinco intervenções cirúrgicas.

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