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Presença dos McCann pode ser «muito importante»

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Director nacional da PJ nega que haja alguma mudança no estatuto de arguidos do casal. Reconstituição do dia do desaparecimento «não está descartada pela polícia»

O Director Nacional da Polícia Judiciária disse este sábado à Lusa ser «muito importante» a presença dos pais de Maddie McCann em Portugal no caso da realização da reconstituição do dia do desaparecimento. Alípio Ribeiro referiu que «caso fossem decididas diligências que justificassem a presença dos pais em Portugal (Gerry e Kate McCann) seria muito importante que eles aceitassem essa participação dentro das normas legais portuguesas».

No entender do responsável máximo pela PJ, a presença dos pais da criança em Portugal seria um factor muito importante na eventual decisão de se fazer a reconstituição do dia do desaparecimento, uma hipótese «que não está descartada pela polícia».

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O advogado do casal disse que Gerry e Kate MacCann estão disponíveis para regressar a Portugal caso haja alguma diligência processual que reclame a sua presença. Rogério Alves acrescentou, contudo, que a reconstituição envolve mais pessoas que também terão vontade própria.

O advogado dos pais da criança inglesa desaparecida no Algarve há um ano garantiu este sábado que o casal está disponível para se deslocar à Praia da Luz, caso seja feita uma diligência processual que reclame a sua presença. Em declarações à Lusa, Rogério Alves disse que o casal quer colaborar com a polícia e já manifestou essa disponibilidade para, caso seja necessário, regressar a Portugal e realizar a reconstituição do dia do desaparecimento.

Sobre as recentes notícias que davam conta de que este caso poderá terminar em arquivamento ou na acusação dos pais por um crime de negligência, o advogado disse não querer comentar acrescentando que a investigação ainda está em curso e que a polícia não emitiu nenhuma posição oficial sobre a matéria. «O processo está em segredo de justiça, a polícia não emitiu nenhuma posição oficial e quando o fizer nós falaremos».

Alípio Ribeiro garantiu à Lusa que a PJ «não fez qualquer tipo de proposta (ao Ministério Publico) em qualquer dos sentidos (arquivamento ou acusação dos pais por crime de negligência). Neste momento nada está determinado em relação a uma eventual acusação ou arquivamento deste processo. A PJ continua a recolher e a analisar todos os elementos de prova que possam existir».

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