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Ministro desafia portugueses

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MAI apelou ao esforço de todos para que o número de mortos nas estradas se mantenha abaixo dos mil por ano. No Dia da Memória das Vítimas, Rui Pereira assistiu ao simulacro de um atropelamento e rejeitou críticas de aproveitamento político. Vítimas esquecidas

O ministro da Administração Interna apelou este domingo a um esforço de todos para que o número de mortos nas estradas se mantenha abaixo dos mil por ano, conseguido pela primeira vez em 2006, e considerou prematuro um balanço de 2007, refere a Lusa.

Rui Pereira assinalou o Dia da Memória das Vítimas da Estrada em Santarém, depositando uma coroa de flores numa zona da Estrada Nacional 3, à saída da cidade, que tem sido palco de numerosos acidentes graves, e assistindo ao simulacro de um atropelamento e de um desencarceramento na Avenida Sá da Bandeira.

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Reagindo a acusações da Associação dos Condutores Automobilizados (ACAM), de que as cerimónias de hoje são aproveitamento político de uma tragédia, o ministro recusou liminarmente essa leitura.

«Não há nenhum aproveitamento político, não estamos num dia de festa, mas sim num dia de pesar, de responsabilidade», disse Rui Pereira, frisando que o exercício a que assistiu visou sensibilizar a população, e as crianças em particular, para «a importância do comportamento responsável em relação à estrada» e que a sua presença «simboliza a importância que o Governo dá a este combate».

16 mortes num único acidente

Quanto ao aumento do número de mortos nas estradas este ano, Rui Pereira recordou que só o recente acidente na A23 foi responsável por 16 vítimas mortais, mas disse preferir esperar pelo final do ano para fazer um balanço.

«Em comparação com o período homólogo de 2006, repito que é prematuro fazer balanços. Há menos acidentes graves e menos acidentes. Em relação ao número de mortos faremos contas no fim do ano», afirmou.

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O ministro realçou a evolução registada desde meados da década de 80, quando os mortos na estrada ultrapassavam os 2.500 por ano, descendo pela primeira vez para menos de 1.500 em 2001, quando era secretário de Estado da Administração Interna, e para menos de mil em 2006.

«É preciso estabilizar esse resultado, garantir que não é um acaso, que conseguimos consolidar e que este é um esforço nacional que corresponde à afirmação de uma civilização solidária, em que as pessoas têm condutas responsáveis e cívicas», acrescentou.

Rui Pereira realçou o facto de o número de automóveis na estrada ter subido de 500.000 no início da década de 70 para mais de 5 milhões na actualidade e de os quilómetros de auto-estrada terem passado dos 80 em 1974 para os 3.090 actuais, num crescimento de 3.700 por cento.

Para Rui Pereira, as causas dos acidentes não são desconhecidas de ninguém, desde o descuido dos condutores, ao excesso de velocidade e à velocidade excessiva, às manobras perigosas, ao excesso de álcool, aos comportamentos agressivos na estrada, o que torna o automóvel não apenas um instrumento de aproximação entre as pessoas e de trabalho e lazer «mas também perigoso».

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