O líder do PSD, Luís Filipe Meneses, garantiu sexta-feira, em Castelo de Paiva, que «um governo do PSD nunca estaria do lado dos delinquentes», numa alusão ao caso do alegado mal-estar de 200 agentes de investigação criminal da PSP do Porto, refere a Lusa.
Para o responsável social-democrata, «algo vai mal na segurança em Portugal». Exemplificou com o caso dos 200 agentes da Divisão de Investigação Criminal da PSP do Porto que exigem a clarificação das suas funções, devido às críticas do inspector-geral da Administração Interna.
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«O Governo de José Sócrates não os defendeu como deveria. Quando o chefe não protege os subordinados, estão criadas as condições para os desmoralizar», disse Luís Filipe Menezes.
O presidente do PSD aproveitou o jantar de Natal do PSD de Castelo de Paiva, para salientar que, «nas próximas semanas», irá apresentar o projecto do seu partido para Portugal.
«Vamos apresentar propostas diferentes da política que o PS está a seguir», disse Menezes. Deu como exemplo a economia, afirmando que vai lutar pela sua modernização, defendendo privatizações em áreas como os transportes e as comunicações.
Menezes disse que «o PSD passou a liderar o debate político» em Portugal e criticou ao PS e ao seu Governo as falhas nas áreas da segurança, do emprego e da protecção social.
A propósito da política governamental para a função pública, deplorou o sistema de mobilidade dos funcionários públicos. Dizendo que o seu partido «jamais» o adoptaria, concluiu: «O PSD é que é verdadeiramente socialista».
No seu entender, o PS está contra todos os que dele discordam e «não quer ter oposição».
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