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PS admite «escalada de violência»

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Mas alerta que o problema deve ser enfrentado sem demagogia nem populismos

O PS considerou esta segunda-feira que existe uma «escalada de violência» no Porto mas «circunscrita a uma tipologia de criminalidade entre grupos rivais» e defendeu que a situação não deve ser amplificada.

Em declarações à agência Lusa, o presidente da Federação socialista do Porto, Renato Sampaio, acusou o PSD de «amplificar uma situação que já é preocupante e geradora de sentimentos de insegurança nos cidadãos».

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Comentando as declarações do vice-presidente da Câmara Municipal de Gaia e presidente da distrital do PSD/Porto, Marco António Costa, Renato Sampaio disse que a situação no Porto deve ser enfrentada «sem demagogia e sem populismo para obter dividendos políticos».

«Todos devem estar à altura das suas responsabilidades, nomeadamente os agentes políticos», acentuou, afirmando que com esta «nova postura» o PSD «rompe com os consensos até aqui existentes sobre matéria tão importante como a segurança interna».

Para o líder do PS/Porto, «esta escalada de violência associada à diversão nocturna é circunscrita a uma tipologia de criminalidade entre grupos rivais, não é generalizada».

«Preocupa-nos, mas jamais o PS fará demagogia e aproveitamento populista de uma situação em que nos devemos curvar perante o sofrimento das vítimas», declarou.

«O Porto não é o Far West. Mas uma cidade segura»

«O Porto não é o Far West, não é nem será Chicago dos anos 30. Portugal é um país seguro. O Porto é uma cidade segura», sustentou.

Renato Sampaio salientou o reforço de agentes da PSP e da GNR e o volume de investimento previstos para 2008. «Confiamos nas forças de segurança», referiu, apontando contudo a necessidade de «uma melhor coordenação no sentido de uma maior eficácia na prevenção e de uma mais eficiente investigação».

«Estamos absolutamente convictos de que é preciso dar tempo à investigação para que os crimes não fiquem impunes, para que os culpados sejam condenados, mas não queremos que haja inocentes condenados», sublinhou.

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