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Imigrantes têm mais estudos

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Provenientes de países não-membros na OCDE são mais qualificados do que conterrâneos que não imigram

As pessoas originárias de países não-membros da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Económico (OCDE) que imigraram para aquele espaço têm qualificações superiores à média da população dos seus países, revelou esta quarta-feira um relatório daquela organização, noticia a agência Lusa.

De acordo com o relatório sobre os perfis das populações de imigrantes no século XXI, apesar de 23,6 por cento dos imigrantes não-originários da OCDE terem registado em 2000 um nível de qualificação superior à media dos conterrâneos que ficaram no seu país (19,1 por cento) tal não significa que exista «uma fuga de cérebros generalizada para o mundo desenvolvido».

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Custo de vida afasta imigrantes nórdicos

A OCDE adianta que apesar de existirem diferenças significativas entre os países, a maior percentagem de universitários entre os imigrantes em comparação com à população que ficou no país de origem é «generalizada».

De acordo com os autores do relatório, o «êxodo de cérebros» a partir das nações em desenvolvimento para os 30 Estados-membros da OCDE, na sua maioria ricos e industrializados, é apenas significativo no caso de alguns pequenos países da África e do Caribe.

«Não há fuga de cérebros generalizada» para a OCDE, indica o documento, já que «a taxa de emigração de quem possui qualificações superiores geralmente é baixa em grandes países como o Brasil, Indonésia, Bangladesh, Índia e China».

No entanto, o documento admite que existem «excepções» em alguns países, particularmente nos casos das Ilhas Fíji, Haiti, Jamaica, Trindade e Tobago e Ilhas Maurícias, nações em que mais de 40 por cento da população altamente instruída vive no exterior.

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