A Igreja deve ser «extremamente dura» no combate à pedofilia, defendeu este sábado o Grão Mestre do Oriente Lusitano (GOL), destacando a necessidade de acabar com a «atitude de encobrimento» perante crimes praticados por membros responsáveis do clero.
António Reis comentava, assim, a vinda do Papa Bento XVI a Portugal por ocasião das comemorações do 13 de Maio, momento que, segundo o GOL, deverá ser «uma ocasião para debater os problemas que o mundo atravessa e, particularmente, a crise ética com que a própria igreja se encontra confrontada».
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Em declarações à Lusa, à margem do II Encontro Internacional de Lisboa - Grande Oriente Lusitano, António Reis defendeu a «necessidade de um sobressalto ético que deve atravessar todas as instituições da sociedade, incluindo as religiosas como a Igreja Católica».
«E julgo que a Igreja tem de ser extremamente dura na forma como deve reagir a situações como a da pedofilia», defendeu.
«Ultimamente, senti que houve uma reacção nesse sentido, mas é bom que ela seja levada à prática e que acabe, sobretudo, com a atitude de encobrimento relativamente aos crimes que são praticados por membros responsáveis do clero da Igreja. Não se pode transigir com situações destas», reiterou o Grão Mestre.
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