Cândida Almeida «continua a ser a directora» do Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP), confirmou a Procuradoria-Geral da República após uma reunião entre a magistrada e Pinto Monteiro.
O procurador-geral da República reuniu-se esta tarde com a directora do DCIAP, tendo sido abordadas questões relacionadas com processos que correm neste departamento do Ministério Público.
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Numa resposta enviada à agência Lusa, a PGR confirma que Cândida Almeida se mantém à frente do DCIAP, desmentindo mais uma vez que a procuradora-geral adjunta tenha pedido a demissão do cargo.
«Já se desmentiu a notícia que a Dr.ª Cândida Almeida tenha alguma vez pedido a demissão, pelo que continua a ser a directora do DCIAP», lê-se na nota.
No sábado, o Expresso dava conta que um profundo mal-estar no DCIAP terá levado Cândida Almeida a pedir um voto de confiança ao procurador-geral da República.
O DCIAP é o departamento do Ministério Público que investiga os processos mais complexos, nomeadamente de criminalidade económico-financeira, entre os quais o caso Freeport ou da compra de submarinos.
Na altura do despacho final do caso Freeport, o PGR anunciou a abertura de um inquérito «para o integral esclarecimento de todas as questões de índole processual ou deontológica» que o processo pudesse suscitar, o que, segundo a imprensa, terá desagradado à directora do DCIAP.
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