A Escola Secundária Alexandre Herculano, no Porto, foi, esta sexta-feira, evacuada na sequência de um incêndio durante a tarde, perto das 13h20.
Segundo o sub-chefe principal, Monteiro, do Batalhão de Sapadores Bombeiros (BSB) do Porto, o incêndio ocorreu num armário das salas de trabalhos manuais, subiu as paredes e chegou ao quadro eléctrico. O armário que ardeu por completo, tinha papeis e panos. O incidente não provocou qualquer ferido, mas «criou o pânico» junto da comunidade escolar.
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Ao que o PortugalDiário conseguiu apurar, as chamas, que saíam de um armário localizado numa sala com dois metros quadrados, atingiram o quadro eléctrico, o que provocou uma falha de energia. «O incêndio não foi grave, mas a escola foi invadida por fumo», referiu o Sub-Chefe do BSB no local que confirmou que o Plano de Evacuação foi accionado.
Aulas canceladas: alunos enviados para casa
«Disseram que terá sido um aluno ou um grupo de alunos que terão ateado o fogo dentro de um dos armários antigos que fecham mal», revelou a professora Inês Saraiva. A mesma fonte confirmou que as aulas da tarde e da noite desta sexta-feira, foram canceladas, tendo sido colocados avisos nos portões fechados da escola. A professora salientou ainda suspeita de «acto criminoso», mas não há qualquer confirmação oficial.
PJ investiga causas do incêndio
A Policia Judiciária assegurou ao PortugalDiário que enviou elementos ao local e que estão neste momento a decorrer investigações. A PSP do Porto confirmou a presença da Brigada de Minas e Armadilhas e de elementos Departamento de Investigação Criminal. No local, estiveram também responsáveis da Direcção Regional Educação do Norte.
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Regina Duarte, funcionária da escola há três anos, chegou ao local pouco depois do incêndio e deparou-se com uma sala queimada e a «cheirar muito mal». A funcionária foi ainda clara quanto às possíveis causas do incêndio: «Terá sido fogo posto, porque junto do armário não existem tomadas nem outra fonte de calor», frisou lembrando que o armário era normalmente usado pela associação de estudantes.
A escola tem cerca de 2 mil alunos, cursos de formação e cursos em horário nocturno. Ao fim da tarde, «os estudantes encontraram os portões fechados e o aviso na porta e a palavra foi passando por telemóvel», ilustrou a professora Inês Saraiva.
No local, esteve um dispositivo do BSB com 13 homens e 3 viaturas.
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