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Companhia de Dança de Lisboa alvo de despejo

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Polícia Municipal diz existir «perigo iminente de catástrofe» no edifício

O despejo do espólio da Companhia de Dança de Lisboa (CDL) do Palácio dos Marqueses de Tancos, iniciado hoje de manhã pelas 8h00, irá prosseguir até ao final da semana, disse fonte municipal, noticia a Lusa.

A Polícia Municipal (PM) entrou no Palácio, à Costa do Castelo, no cumprimento de um despacho administrativo do executivo camarário, referiu o sub-intendente André Gomes, comandante daquela força de segurança.

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Segundo fonte autárquica, a CDL tinha sido notificada pela autarquia do despejo, tendo 90 dias para sair do palácio.

Na avaliação do comandante da PM, existia «perigo iminente de uma catástrofe», dado o mau estado em que se encontravam as instalações à guarda da CDL, companhia fundada em 1984 por José Manuel Oliveira.

Várias botijas de gás, fritadeiras eléctricas, uma delas em funcionamento, cabos eléctricos descarnados, ligações eléctricas precárias, foram algumas das situações encontradas pela Polícia que levaram a pedir a intervenção dos bombeiros.

O director da companhia, José Manuel Oliveira, encontra-se detido por ter agredido uma agente policial e foi hoje presente ao Ministério Público, indicou fonte policial.

O espaço servia também para habitação de sete bailarinos e um guarda, que foram igualmente desalojados.

Três dos bailarinos, de nacionalidade mexicana, irão pedir apoio à embaixada do seu país, assim como os dois bailarinos belgas. Uma bailarina luso-canadiana tem família em Lisboa que a irá acolher.

O palácio evidencia graves danos patrimoniais, nomeadamente azulejos quebrados, tectos abertos, escadas e soalhos degradados e em risco de abatimento.

De acordo com a fonte autárquica, o espaço ocupado pela CDL não tinha condições de salubridade.

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